Delicadeza e alguma paciência
Não acredito na vida "em paz" de quem vive o meio do mato, ou na solidão do Tibet. Viver em sociedade é o maior desafio de quem verdadeiramente pretende ser uma pessoa melhor, pois exige respeito não só nos confrontos, mas, pricinpalmente nas miudezas do dia-a-dia. E viver bem, além desse respeito, requer cuidado e uma boa dose de delicadeza. Nesse quesito, tratar o outro como gostamos de ser tratado é fácil e faz toda a diferença.
Da minha parte, alguns detalhes costumam pesar muito no julgamento que faço do outro (eu sei, não deveria, mas é mais forte do que eu). Aqui, a idéia de levantar dicas sobre esse assunto é mais um pedido do que propriamente síndrome de Danusa: parece que o mundo ficou mais "sem noção" depois do advento internet e celular e atentar para a nova etiqueta pode ajudar um bocado as convivências. Se alguém quiser completar, é só escrever:
Enquanto o tempo acelera e pede pressa
Eu me recuso faço hora, vou na valsa
A vida é tão rara
Enquanto todo mundo espera a cura do mal
E a loucura finge que isso tudo é normal
Eu finjo ter paciência
O mundo vai girando cada vez mais veloz
A gente espera do mundo
E o mundo espera de nós
Um pouco mais de paciência...
(Lenine)
Da minha parte, alguns detalhes costumam pesar muito no julgamento que faço do outro (eu sei, não deveria, mas é mais forte do que eu). Aqui, a idéia de levantar dicas sobre esse assunto é mais um pedido do que propriamente síndrome de Danusa: parece que o mundo ficou mais "sem noção" depois do advento internet e celular e atentar para a nova etiqueta pode ajudar um bocado as convivências. Se alguém quiser completar, é só escrever:
- responder e-mail: gente, respondam, respondam sempre, nem que seja apenas com um "ok"! Uma das coisas mais deselegantes dessa vida virtual é enviar uma mensagem (muitas vezes, perguntando alguma coisa) e a pessoa do outro lado não dar a menor bola. E-mail é como um chamado de conversa e se você não responde é falta de educação;
- o celular nos encontra a qualquer momento, mas nem sempre podemos falar como gostaríamos. Perguntar "você pode falar?" evita conversas interrompidas de supetão, ou, ainda, o famoso "tá, tá, tá" sem interesse;
- por falar em telefone, não custa atentar: para ligações pessoais, não ligue antes das 10h da manhã nem depois das 10h da noite (principalmente no final de semana), a menos que você seja muito íntimo ou o assunto gravíssimo;
- ainda ao telefone (ou msn): jamais esqueça de mostrar algum interesse. "Oi, fulano, tudo bem?" pode amenizar qualquer conversa, mesmo as mais difíceis;
- pressa não é aval para grosseria: a gente acha que só porque está atrasado pode sair atropelando todo mundo, furar fila, xingar. Isso, além de piorar o seu próprio humor, desencadeia um efeito dominó de irritabilidade altamente desnecessário;
- minha mãe usava uma expressão interessante: "fazer cortesia com chapéu alheio". Isso não é coisa só de gente abusada, não. A gente que se acha mais politicamente correto também comete esse deslize por vezes;
- pais, não fechem os ouvidos para o barulho que seus filhos estejam fazendo, nem os olhos para a malcriação deles. Crianças estão sempre testando seus próprios limites e o limite dos pais, portanto, evitem que elas testem também a paciência dos demais;
- se tem uma coisa que eu considero inadmissível é jogar indiretas (pra lá de diretas) sobre um assunto que não se tem coragem de falar às claras. Além de covardia, o outro se retrai e o assunto continua mal resolvido;
- a última desse post (mas, nem de longe, a última das necessárias): pensar quinze vezes antes de palpitar na vida dos outros é coisa que a gente deve exercitar todo santo dia, faça chuva ou faça sol.
Enquanto o tempo acelera e pede pressa
Eu me recuso faço hora, vou na valsa
A vida é tão rara
Enquanto todo mundo espera a cura do mal
E a loucura finge que isso tudo é normal
Eu finjo ter paciência
O mundo vai girando cada vez mais veloz
A gente espera do mundo
E o mundo espera de nós
Um pouco mais de paciência...
(Lenine)
Comentários
kisses