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Cruzamentos, paralelas e outras vias

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Outro dia, eu pensava no quanto algumas pessoas estão mais preparadas para a independência do que outras. No quanto algumas amadurecem, encontram-se, enquanto outras ainda vivem no modelo angustiante de dependência, deixando sua alegria ou tristeza em mãos alheias que, com certeza, nem querem essa responsabilidade. Tem gente que ainda acha solitário tomar conta da própria vida. Surpresa: quem depende é que vive solitário, mas não sabe, ou disfarça. Por isso, tanta gente consume tanto, se rodeia de gente que nem sabe se gosta, só para ocupar um vazio que sempre estará lá se ele próprio não preencher. Nesse meio tempo, eu falava com o meu irmão caçula que eu, realmente, por mais que queira estar junto a alguém, prefiro ficar sozinha se a relação não for boa, produtiva, ou, pelo menos, sadia. Relacionamentos doentios, que só subtraem, são como uma roupa que não me serve mais: não uso, não quero mais. Aí aconteceu a sincronicidade junguiana que eu adoro (Jung já fala dela há décadas e ain...