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Mostrando postagens de maio, 2010

Turning on

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Por conta de um projeto retomado, hoje perguntei no Twitter o que seduzia meus seguidores. As primeiras respostas foram masculinas: cabelo comprido e bem tratado + lingerie. Na sequência, a ala feminina se manifestou: a campeã no quesito sedução é a inteligência masculina. Uma das seguidoras rebateu quase numa crítica: os homens são mais visuais, não todos, ela ressaltou, mas a esmagadora maioria. É, pode ser, mas há algumas boas, raras e deliciosas surpresas nesse caminho. Acho meio óbvio um homem deixar-se seduzir por uma lingerie ou teatrinho feminino, como desfilar longas madeixas (mesmo que sejam aplique), mexer o cabelo pra lá e pra cá, cruzar as pernas ensaiadamente, e todo o resto que todo mundo sabe. Meio óbvio também é a sedução (ou tentativa de) via artifícios que deixam desconfortável grande parte das mulheres (poucas são as que gostam de verdade). Por conta desse conversé todo, eu me lembrei das melhores seduções ever: a sedução da leveza, da alegria, da confiança e do pra

Dores do ócio

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Sempre ouvi que a maior virtude da vida é a paciência. Pode até ser, desde que não confundida com a complacência, mãe de toda a preguiça e de todo adiamento que fazemos. Talvez por conta dessa confusão, a cada dia que passa me convenço mais de que nada deve ser adiado, absolutamente nada. Nem uma conversa, nem um abraço, nem um trabalho, telefonema, pedido, esforço, passeio, choro ou sorriso. Cheguei num ponto da minha vida que adiar significa correr o risco de ver, lá na frente, uma situação fora de controle, grave, descuidada, talvez irreversível. Como adiei muita coisa no passado, sei bem do que estou falando. Fiquei pensando ontem na quantidade de filhos desajustados cujos pais são boas pessoas e ninguém sabe como tudo começou. Certamente, desde muito pequena, a criança esteve lá mostrando sua personalidade esquisita, ou foi apenas alargando seus limites, enquanto pai e mãe estavam com preguiça demais para corrigir, achando talvez que a escola fosse dar jeito, ou a própria vida. Ad

Amor é pão

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"Ela queria ser amada. Só pra ter ânimo de fazer todas as outras coisas: comer, cantar, sorrir, trabalhar, visitar a mãe, comprar sapatos, tomar café com leite, fazer supermercado (...)". Esse trechinho é de um blog chamado "Caras como eu", de Gabito Nunes. Eu achei fofo, bem a minha cara, por isso copiei. Engraçado como tem coisa que a gente lê e jura que foi a gente que escreveu, de tão igualzinho que é ao coração da gente. Mas, essa graça do amor, esse ânimo que o amor devolve, o viço da cor da cerejeira só acontece no amor dividido. Amor platônico ou solitário, ou aquele amor de manhã vazia, gera uma dor que não vale a pena. Não vale mesmo. Que me perdoem os mais poetas, que acreditam que qualquer amor interessa: romântica convicta demais para ser taxada de insensível, estou mais do que habilitada para dizer que não, tem amor que não vale a pena. Para esses casos, a melhor dica é: sentiu sinal de fumaça encardida? Run, Forest, run!!! Só tem um porém nessa histór

Clube da Cantoria

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Meus queridos amigos e leitores deste blog, nos ajudem a divulgar o mais novo e exclusivo espaço para cantadores de música regional e autoral, please. Se conhecerem alguém no perfil, nos avisem também e faremos contato diretamente. Beijos, super-obrigada ;) O que é o Clube da Cantoria? Espaço para a música regional e autoral. Objetivo: Reunir músicos e compositores em um único espaço, visando a divulgação de seus trabalhos e atividades de forma individual nas mídias sociais (Twitter, Facebook, Orkut, Blog). Como é? O músico cadastrado deverá enviar para um único e-mail (da divulgadora), o material que deseja veicular. Além do material enviado, também serão divulgados os perfis nas mídias sociais individualmente (seu próprio Orkut, Twitter, Facebook, Blog e Site) e diariamente. Como participar Solicitar o cadastro por e-mail, enviando dados pessoais e foto para identificação no blog. Após o cadastro, será necessário o envio de seu mailing (o envio de seu mailing acelera o processo de di

Na saúde e na doença

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“Na prosperidade, nossos amigos nos conhecem. Na adversidade, conhecemos nossos amigos”. Essa frase, de John Collins, me apareceu no Twitter hoje e, apesar de todo mundo estar cansado de receber frase feita desse tipo, é sempre bom parar pra pensar a respeito: quando estamos bem somos humildes e solidários com nossos amigos? E eles, quando estamos enfrentando problemas, foram cultivados por nós o suficiente para ficarem ao nosso lado? Certamente conheci meus melhores amigos durante meus piores problemas e me pergunto: fui amiga quando estava tudo pra lá de ótimo comigo? Qual o termômetro das nossas amizades? Existe um número "bom" de amigos, que nos diga o quanto somos queridos? No querido http://conspirar.wordpress.com/ , li também: “Uma mentira dá uma volta inteira ao mundo antes mesmo de a verdade sequer conseguir se vestir”.(Winston Churchill) Meu comentário por lá foi: "é que a verdade é, geralmente, preguiçosa e cheia de presunção: ela acha que, por si só, é capaz

Sementes da mudança

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APÓS PERCORRER QUATRO CONTINENTES, A CIDADE DE SÃO PAULO RECEBE A PREMIADA EXPOSIÇÃO INTERNACIONAL QUE ALERTA E CONSCIENTIZA SOBRE O PODER E A RESPONSABILIDADE QUE CADA UM DE NÓS POSSUI PARA EMPREENDER UMA MUDANÇA POSITIVA E FAZER PARTE DESTA MUDANÇA. Significado: A Exposição “SEMENTES DA MUDANÇA: A CARTA DA TERRA E O POTENCIAL HUMANO” foi criada pela Soka Gakkai Internacional (SGI) e pela Iniciativa da Carta da Terra, sendo apresentada pela primeira vez na Conferência Mundial sobre Desenvolvimento Sustentável, em Joanesburgo, em 2002. Organizada em torno dos 4 princípios gerais defendidos na CARTA DA TERRA (elaborada pela Comissão Mundial das Nações Unidas para o Meio Ambiente e Desenvolvimento, em 1987): 1) respeito e cuidado com a comunidade da vida; 2) integridade ecológica; 3) justiça social e econômica; 4) democracia, não-violência e paz; Foi traduzida para inglês, espanhol, chinês, italiano, francês e recebe agora sua versão em português. Sobre a exposição: Por meio de 30 painéi

Noite que vira dia

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A pauta do dia foi perda. Parece que todo mundo combinou o assunto: na hora do almoço, à tarde e depois à noite. Ô assuntinho desconfortável, eu não gosto. E não foi só da perda da morte que falamos exclusivamente, foi de todo tipo: filhos que se vão para morar com o pai, casamentos terminados, emprego, amizades "destruídas". Aquilo que antes parecia eterno, de repente bum!, acaba. A sensação que fica é de total falta de chão, um desassossego na alma, parece que nada mais tem jeito. É o fim de um ciclo, de uma fase, de uma história. O que me intrigou nessas prosas todas foi ninguém reparar nas perdas claramente positivas: não se perde só coisas boas, deixamos pra lá também as coisas ruins e muitas vezes nem é por opção consciente, é porque a vida evolui mesmo, os níveis ficam diferentes, os propósitos idem e, aí, é inevitável a ruptura. Sem falar também que na perda triste há um ganho homérico quando se entende o que é preciso: perder um emprego significa, muitas vezes, ter q

100 dias

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Hoje pela manhã me dei conta do quanto minha vida mudou nós últimos 3 meses. Abatida pelo final de ano confuso e início de 2010 sem grandes perspectivas, bastou meu chega-pra-lá poderoso pra mandar toda a estranheza embora. É incrível, mas uma decisão profundamente convicta pode, realmente, nos encaminhar para o rumo certo. Nos últimos 100 dias eu "casei", essa é a palavra certa. Casei com o homem da minha vida e nunca, nunca antes, consegui compartilhar tanto, em tantos níveis e tão cotidianamente como agora. Não há medo, nem complicações, nem "ses": somos juntos a certeza do que queremos. Também nessa leva de tempo, minha sobrinha veio morar comigo e me tirou completamente da rotina! No começo, como todo começo, estranhei, mas já estamos no ritmo. E sabe o quê?, está sendo ótimo. Há 3 meses, 3 funcionárias novas. Um mega-evento de 45 dias. Viagens, amigos novos, planos, estratégias do bem, cumplicidade, amigos antigos mais amigos ainda, felicidade. Ontem, uma amig

Pequenos desrespeitos

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Todos os dias eu fico indignada com o desrespeito e a falta de educação que tomou conta de todo mundo. Fico intrigada com a maneira como "ser folgado" e oportunista se transformou em moda. A pressa, o trânsito, a politicagem (para citar apenas alguns exemplos) se tornaram desculpas para todo tipo de malcriação: ninguém mais pede licença, nem liga para o tempo do outro. O que importa mesmo é garantir o seu. Claro que isso se reflete na sociedade de modo desastroso: o que é público há muito é de ninguém e ninguém se importa com as calçadas, com o lixo, com os gastos do governo, nem com o candidato que será eleito. Chegamos, faz tempo, ao ponto do "tanto faz". Outro dia, cheguei a pensar que eu é que sou a errada, tamanha irritação em que fico ao me deparar com gente sem respeito por si, pelo outro e, claro, pelo coletivo. Espero, sinceramente, que esse ano de eleição seja de um pouco de discernimento. Além da conduta mais honesta e homana no dia-a-dia, votar melhor é

De peito aberto

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CONVITE aos seguidores desse blog VI Jornada da Saúde: Evento em comemoração ao Dia do Trabalhador da Saúde, no período de 10 a 14 de maio de 2010. Palestra Interativa sobre o livro "DE PEITO ABERTO, a auto-estima da mulher com câncer de mama, uma experiência humanista" Dia: 14/05 Horário: das 10:30 às 12:00 Local: sede do SINSAUDESP - Rua Tamandaré, 393 - Aclimação. Inscrição: Gratuita. Para participar basta enviar e-mail para cursos@sinsaudesp.org.br com os dados solicitados na ficha de inscrição acima. Serão concedidos certificados aos presentes. Informações pelos telefones: 3345-0035/3345-0050, Setor de Projetos e Cursos, com Edna Maria dos Santos, Coordenadora de Projetos e Cursos / Cristiano / Diana / Margareth.

Red pill

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Hoje eu andei um pouco a pé pelo bairro atrás de pequenas coisas caseiras. Adoro fazer isso. Me dá a sensação de viver uma vida mais solta ficar olhando cadernos e pastas, papelaria me fascina! É como visitar loja de material de construção: parece que entro num paraíso de coisas lúdicas, onde eu posso construir tudo, imaginar qualquer coisa. Deve ser a minha criança querendo brincar. E em dias um tiquinho mais leves como esse, eu sempre olho melhor o meu coração, lembro dos rostos de quem amo, das expressões tão queridas, das palavras boas que ouço, das amizades, das coisas que a vida ensina através de toda gente com as quais convivemos. Claro, então, que pensei no amor, já viu sentir o coração sem sentir amor? Pois foi assim que percebi uma coisa deliciosamente amazing: eu exercitei tanto o amor na minha vida, por tanto tempo, e, sobretudo, desejei tanto, mas tanto, amar certo, do jeito honesto que constrói e engrandece, que estou aprendendo, sabendo todo dia um pouco mais como se viv

A César

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Já faz tempo que eu observo o quanto todo mundo acha a vida injusta. Outro dia mesmo, minha faxineira disse "não entendo por que algumas pessoas tem tanto e outras tem tão pouco". Pois é. Como budista que sou, e excessivamente rigorosa com algumas questões, devo dizer que não acredito em injustiça da vida. Acredito no homem injusto e olhe lá. Se a gente for levar ao pé da letra, se há injustiça humana é em retribuição a um desacerto humano na outra ponta também. O fato é que esse tipo de sensação (vítima) faz com que todo o resto da humanidade, todas as plantas, insetos e baleias sejam carrascos aos olhos de quem é tão "desprivilegiado". Bora, gente, bora assumir a responsabilidade de guiar a própria vida e destino. Fica um pouco pesado no começo, mas a sensação de liberdade é indescritível e maravilhosa com o passar do tempo, quando a gente vai tomando prumo e ficando forte. Sabe um músculo sem movimento por um tempo? Fica fraquinho, qualquer coisa cansa no começo,

Passageiro que voa

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Recebi um texto lindo de aniversário, impossível de reproduzir, mas completamente impossível também de não mencionar. O email falava do tempo, de como o sentimos, dependendo do que sentimos, do que esperamos, de como enxergamos (ou não) o passar das horas. O texto contava de quantas vezes passamos pelo mesmo lugar e sobre quantas maneiras o caminho pareceu insuportável por anos (alguns sem fim até hoje) ou uma alegre viagem de minutos. De quantas semanas duraram décadas e de quantos anos não ocupam sequer um dia inteiro. De quantos sorrisos inesquecíveis, quantos sonhos alimentados, quanta dor percorrida. Tudo para nos ensinar o significado da palavra eternidade. O tempo passa, mas é eterno, afinal. Amizades longas, "casamentos que mal preenchem os feriados da folhinha, tristezas que nos paralisam por meses, mas que passados os dias difíceis, mal guardamos lembranças". O email termina dizendo que o relógio do coração bate numa frequência diferente da do relógio. Pode s