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Mostrando postagens de junho, 2009

Não sou meus anéis

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Depois de dormir com os pés bem quentinhos nessa madrugada ge-la-dís-si-ma e tomar um café da manhã de rainha às 11 da tarde :), juntei toda a coragem do mundo para, ao invés de correr, trabalhar antes do almoço. Aí, deu uma saudade danada deste blog e passei para "me" visitar, antes de mais nada. Bom ser dona do tempo :-) Aliás, do que mais poderia eu ser dona, a não ser de mim mesma e do meu tempo? Quantas vezes a gente fala "meu carro", "meu dinheiro", "minha, meu, minha, meu", e sequer percebe que tudo isso está, de fato, fora, fora, fora? E olha que sou do tipo possessivo, taurina mesmo, até que as coisas foram se perdendo por si mesmas, claro, numa nítida lição de que o que me sustenta é o que eu sinto e sei de mim mesma, do que conheço e aprendo com as pessoas, com as minhas verdades e com as verdades de outros mundos que receio conhecer. E, hoje, mesmo preservando e construindo uma vida material sustentável (afinal de contas, é pre

Be happy

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Outro dia, tentando aliviar uma amiga preocupada, eu disse: "existe uma estágio delicioso na vida que é quando a gente compartilha para multiplicar. Muito diferente de quando a gente divide e acaba diminuindo para todas as partes. Não tenha receio: quem é grande, sempre será". Isso é mais do que eu consegui expressar. Acho que estou ficando lacônica para algumas coisas.

Na fogueira II

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Twittei, no sábado, sobre o evento de polo super-bacana do qual participei. Antes de ir, imaginei que seria uma chatice, mas, não: pessoal bonito e simpático, champagne ma-ra-vi-lho-sa, decoração caprichada e buffet do Transamérica (ou seja, de enlouquecer). Reparei, no entanto, na curiosa discrepância na maneira como homens e mulheres tratam da vaidade. As moçoilas, todas com o mesmo visual (roupa e cabelo loiro e chapado) e a mesma postura, eram notoriamente ofuscadas pela deliciosa espontaneidade masculina. Sem falar na total originalidade na maneira de vestir, de usar o cabelo, de caprichar num detalhe aqui e outro acolá (sempre discretos, claro). Toquei no assunto hoje, na reunião de pauta na Cris, e a coisa ganhou corpo. Todas nós (estávamos em 4 mais a própria Cris) tínhamos um causo para contar. Cris contou que o povo chega aos salões com foto dela e pede pra ficar igual. É mole??? A mulherada acha que, se o cabelo estiver igual, o rosto e corpo também acompanharão... Sem fala

Fofuras, preguiças e exclamações

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Uma fofura = o meu sobrinho que nasceu dia 10. Minha mãe disse que é lindo, nem tem carinha de joelho. Preguiça = fazer as coisas sempre do mesmo jeito. Me cansa. Fico entediada. Muitoooo. Exclamação = o atendimento via chat da Motorola funciona. Delícia. Fofura = gente que faz companhia de verdade. Só por vontade mesmo e senso de amizade. Light, sem peso. Assim como a Gabi quando eu perdi meu voo na segunda-feira. Preguiça = gente que repete a mesma frase milhares de vezes. Explica a mesma coisa 3 vezes seguidas. Já viu, isso? Parece que tem medo de não ser entendida... Exclamação = o presidente do hospital Albert Einstein, dr. Lottenberg, me convidou para a inauguração do novo Centro de Medicina Ambulatorial do Complexo Morumbi. O Lula estará presente. Gente, tá, eu sou comunicadora e tal, mas é de beleza! Minha caixa postal recebe cada coisa... Fofura = a aula de RPM da Lu. Nunca vi uma pessoa inspirar tanto uma atividade física. Imperdível. Preguiça = gente reclamona. Não tenho a m

Cuidando do umbigo

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O dia esteve lindo hoje, ensolarado, friozinho, delicioso para correr. Quando saí para meus 8 km já era quase meio-dia, coloquei música boa pra tocar e me desliguei o tempo. Ô terapia boa. Foi justamente pensando nisso que me ocorreu que não corro por vaidade. É claro que a corrida ajudar a manter as gordurinhas longe, mas, basicamente, meu amor à corrida é pelo benefício que traz ao meu coração (fica forte e saudável) e à minha mente (como eu preciso!). Sou adepta de muitos bons hábitos alimentares (e não fumo, bebo pouco - com raras exceções - , nunca usei drogas ilícitas e tal) e hoje pensei que ajo assim pelo prazer de me cuidar, sim, mas também porque já me boitoco de tantas maneiras, imagine se eu, ainda por cima, descuidasse dessa casa que me habita? Nem posso dizer que troco a fritura pela fruta porque pra mim não é assim que funciona. Como fritura de vez em quando, adoro a coxinha do Veloso e suas caipirinhas, mas, no meu dia-a-dia, o que rola mesmo é muito pão integral, linha

Devora-me

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Ando conversando muito com mulheres, pois tenho convivido diariamente com 3 muito interessantes. E os assuntos vão desde batom até acidente de avião, passando por alimentação, política, atividade física e, claro, homens. É incrível como é difícil para um homem, se não compreender, pelo menos aceitar a natureza feminina. Somos complicadinhas, sim, mas é porque somos mais coração do que qualquer outra coisa. Temos milhares de explosões hormonais to-dos-os-me-ses e, tenho certeza, homem algum suportaria essa gangorra incansável. Alguns homens acham até "frescurite" tanta emoção e sensibilidade. E eu comentei hoje a respeito disso: homem acha frescura algumas coisas em nossa alma assim como nós achamos uma bobagem homérica a preocupação que a graaaande maioria tem com o tamanho daquilo que é o centro da vida deles. Portanto, meus queridos, antes de vocês julgarem aquilo que nos é importante por pura incapacidade de compreendê-las (o que é justo, já que somos tão diferentes), lemb

So brand new

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Ai, ai, ai... Algumas coisas são realmente para sempre. Não dá vontade de assistir over and over and over again? Beijos

Morning, sunshine

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Lendo o blog de uma tchutchuquinha amiga minha, eu pensei "gente, como ela aguentou???". Mas, aí eu sorri e me perguntei "e, você, como é que você aguentou?". E entendi: a gente subestima, mas as pessoas são fortes, mesmo. Aguentam, superam, vivem. Feliz é quem consegue transformar isso em fruto gostoso, suculento, docinho...

Really?

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Eu tenho tido conversas bem boas com uma pessoa que conheci recentemente e, olha, tem me causado uma admiração danada o jeito como conseguimos colocar as idéias e concatená-las, mal conseguindo controlar o tempo. Hoje, por exemplo, entre mil assuntos, um dos grandes baratos foi ouvir "quem já sentiu o gostinho do prazer não se contenta com qualquer coisa". Eu ri muito por dentro, concordando plenamente: quem, de fato, experimentou prazer completo não se barateia, deitando com qualquer um(a), fingindo buscar e entregar quando, na verdade, está servindo no pior sentido da palavra. O papo foi longo, e me pôs a pensar, ainda mais, sobre relacionamentos, sobre o amor, a paixão e afins. E conclui que não tem nada de errado em ser exigente, em querer o que de fato mereço (porque igualmente dou) e que o conjunto amor/paixão/tesão é perfeitamente possível e conciliável (tá, já sabia, mas sempre é bom relembrar). Minha maior exigência é a verdade, nada mais. Não há nada de errado entre