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Mostrando postagens de agosto, 2009

O curioso caso de Benjamin Button

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Eu já tinha assistido esse filme umas duas vezes. Lembro que nas duas lamentei não ter anotado algumas falas. Ontem, na terceira vez, consegui. E trouxe pra cá, para nunca mais esquecer. Mesmo que algumas pareçam óbvias, é isso que a gente sempre faz: esquece. Ainda tem a bagagem emocional do filme que dá muito mais sentido a cada palavra :) "Nunca sabemos o que nos espera." (Queenie, sobre viver hoje) "A gente pode ficar furioso com o rumo dos acontecimentos. A gente pode xingar, pode amaldiçoar o destino, mas quando chega o fim a gente tem que aceitar." (Cap. Mike Clark ao ser morto durante a guerra) "Vc mal falou comigo." (Daisy p/ Benjamin, durante o reencontro) "Não quero estragar tudo." (Benjamin p/ Daisy) "Dorme comigo." (Daisy no reencontro) "É claro que sim." (Benjamin) "Nada dura para sempre." (Benjamin, com medo, p/ Daisy) "Algumas coisas duram." (Daisy p/ Benjamin) "Acho que foi naquel

A vida de todos os dias

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Ontem à tarde, durante o trabalho, falamos sobre morte e ficamos ponderando sobre a dor: ela é maior quando a morte é repentina? Ou a dor esperada é tão sofrida quanto? Perguntei no Twitter e algumas pessoas responderam por lá mesmo, outras enviaram e-mail, duas ficaram preocupadas achando que talvez eu estivesse passando por uma perda e telefonaram. Fofo isso. Enfim, a maioria disse que a morte repentina é mais dolorosa porque não permite despedida nem tampouco dá oportunidade de fazer o que se deseja para a pessoa que vai. Alguém também disse que depende, se para quem fica, se para quem vai. Minha amiga Sílvia foi muito mais profunda: escreveu que toda morte deveria ser esperada (não é a única certeza, afinal?). Bom, o fato é que ninguém gosta do assunto. Eu, então, sempre tive pavor, não entendo, não aceito, não tenho consciência da finalidade. Por isso, cuidar da vida é tão importante pra mim. Cuidar da minha consciência viva é uma questão tão fundamental que é como se eu quisesse

Alegria

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Clica no título: é bonitinha mesmo :) Canta, dança, sem parar Sobe, desce, como quiser Sonha, vive, como eu Pula, grita, ôoooo Não segure mais os seus instintos Porque isso não é natural Sai do sério para aprontar um grito forte Quando queira gritar É saudavel, relaxante, recupera e faz bem a cabeça Por isso canta, dança, grita, ôoooo Vá em frente entre numa boa Porque a vida é uma festa Não controle, não domine, não modere Tudo isso faz muito mal Deixe que a mente se relaxe Faça o que mandar o coração Por isso canta, dança, grita, ôoooo Não se reprima Não se reprima, pode gritar Não se reprima Dança, canta sobe, desce Vive, como pula, como eu Canta, dança, sem parar Sobe, desce, como quiser Sonha, vive, como eu Pula, grita, ôoooo Chega de fugir, de se esconder E de deixar a vida pra depois Não precisa mais o mundo vira O tempo corre nada vai te esperar Entra de cabeça nos teus sonhos Só assim você vai ser feliz Por isso canta, dança, grita, ôoooo Não se reprima Não se reprima, pode gr

Adoro o virtual, mas sou real

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Entrei na rede em 1996 com o UOL. Na "época", ler emails só mesmo pelo outlook, em casa, não tinha outro jeito. Pouquíssimas empresas usavam internet, webmail nem existia também. Mas, lembro que me apaixonei logo de cara, fiquei deslumbrada com a idéia. Em 1998 fui passar uns tempos nos EUA e fiquei maluca porque o UOL não facilitava o acesso a minha caixa postal de lá. Foi quando abri uma conta no Hotmail, pra poder manter contato com o mundo de cá do jeito que eu já entendia ser bem inteligente e barato. Nos EUA a internet já era mais popular: em qualquer biblioteca o acesso era gratuito. Tinha fila pra usar e tempo cronometrado (30 minutos por usuário), mas estava valendo e muito! De lá prá cá, minha paixão só aumentou. Além da possibilidade de conhecer um mundo de coisas, eu ainda podia ficar perto de gente querida que vivia longe (e ainda vive). Não que eu goste de trocar o real pelo virtual. Aliás, nunca acreditei (e ainda não acredito) em amores à distância, namoro vir

Cansaço da alma

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Minha alma está abatida, cansada. Não sei se por causa dos dias cheios, se por causa do excesso de gente, excesso de fala, excesso de egos. Pode ser tudo isso junto e mais o fato de ter que tocar um tanto de coisas sozinha. E não adianta, é assim toda vez que a lâmpada queima, o portão emperra, chega a hora de supermercado, a dúvida da vizinha. Todo mundo tem seu momento Dita, né? Normalmente eu dou conta, mas tem dia que eu chego à exaustão completa, à uma inércia sem apetite, sem sede, aquela velha pergunta que volta vez por outra: por que mesmo? Enfim, uma boa noite de sono sempre resolve. Ainda bem. E assim eu vou. E volto.

Lá fora

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Cheguei há pouco de um evento de trabalho. Saí de casa com uma noite deliciosa e voltei com chuva. Mas, era uma chuva tão gostosa, tão necessária, que foi bonito ver a água caindo pela Paulista, aquela coisa poético-brega da luz acendendo as gotinhas... fazendo barulho na noite, meio quieta, meio acordada, bonito... Gosto quando eu paro pra reparar nessas coisas. Ainda hoje, voltando do almoço, olhei para o céu: todo cheio de floquinhos, sol quentinho e um ventão. Ventou bastante à tarde, já era a frente fria chegando. Essas distrações me aliviam de ter que ver outras coisas bem chatas, que me deixam indignada e em estado de irritação impotente. Nesse dia tão lindo também me deparei com criança obesa comendo um baita sanduíche de rua com a mãe ao lado e milhares de adolescentes fumando em frente a FMU. Nossa, isso me incomoda! Por que é que uma mãe dá lixo gostosinho (?) para o filho com excesso de peso comer? É mais fácil mesmo? E depois? Vai chorar pelo menino quando ele se transform

As tuas costas nuas

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Trabalho feito, fui passear por outras bandas só para provocar meu coração romântico. E consegui. Escrito por Andreia: não nos víamos havia três dias. havia a tua falta em todas as partes do meu corpo. depois do silêncio, chegaste. tinha planejado dizer-te que há noites em que penso que vou morrer sem ti. o escuro assusta-me, a claridade das persianas abertas também, o ruído dos carros, do comboio ao longe, quase do mar. imagino que andam por lá seres submarinos escondidos que vão entrar pela minha janela e arrancar-me desta felicidade dolorida. nas outras noites, quando sei que vais chegar, corro pela cidade, pela casa, abro e fecho o frigorífico, faço cinco jantares, não como nenhum, espero-te imóvel uma hora antes, a poupar o corpo para ti. olho apenas para todos os relógios da casa, as horas que não passam, os minutos lentos, um cão a ladrar lá fora, mas tu sem chegares. até que há uma porta que se abre, chegas. tu, o teu cheiro, a tua barba por fazer, palavras sussurradas, todos o

Firulando

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Trabalhar no sábado, depois de sol e almoço, é difíííícil... mas, já que eu tenho que escrever, que seja começando por aqui, nem que seja um tiquinho só :) E eu decidi falar sobre uma coisa engraçada: os comentários sobre o meu mini-post de ontem. Até minha mãe se pronunciou, coisa mais fofa do mundo. Numa única frase, me chamou, com outro termo, de "saidinha" (mas, nem assistiu ao vídeo, olha só). As amigas, tão saidinhas quanto eu, entenderam o recado e a-do-ra-ram. As mais "difíceis", digamos assim, disseram que preferiam mesmo ir sozinha no banco de trás, afinal, homem tinha mais é que servir a mulher mesmo. Bom, sobre isso prefiro nem me comentar... é assunto demais. Provocar não foi a intenção, mas não é que foi uma delícia? Vou usar mais vezes :) Agora, como eu sou repetitiva quando gosto (já até publiquei o vídeo), segue a letra de My sacrifice. Não dá vontade de correr a 20 por hora? E num sábado lindo desses, então... Hello my friend we meet again, it'

Junto é melhor

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Adoro essa propaganda, acho uma delícia. O sorriso de malícia é uma coisa boa que só. Mas, sinceramente, na prática mesmo, acho a moça uma tolinha: por mais que eu entenda a intenção da coisa, jamais escolheria o banco de trás... a menos que fosse acompanhada (com motorista na frente, não interpretem de outra forma, rs). Assistam lá no título e me contem depois. Excelente final de semana, gente. Teremos um sol maravilhoso em São Paulo :) Beijos

Human

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"I must learn to love the fool in me - the one who feels too much, talks too much, takes too many chances, wins sometimes and loses often, lacks self-control, loves and hates, hurts and gets hurt, promises and breaks promises, laughs and cries. It alone protects me against that utterly self-controlled masterful tyrant whom I also harbor and who would rob me of human aliveness, humility, and dignity but for my fool." (Theodore Isaac Rubin) A delícia de Human, Killers, está no título. Dá até para imaginar...

O bem que me mantém

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Eu sempre fui adepta do conceito do "bom selvagem", de Rousseau. Acredito que as pessoas nasçam boas, mesmo, mas que vão se envenenando vida afora com a vaidade, o orgulho e outras incapacidades de lidar com o real. Aí, ressecam a confiança em si e, claro, no outro, e deixam de amar para temer, envergonhar-se, esconder, disfarçar, sombrear, iludir. Ainda é uma boa pessoa, só que com cascas demais para que alguém enxergue alguma coisa além da maquiagem. O que une ao outro, então, é só o apego do ego, e todo mundo sofre e nem sabe mais porquê. A coisa boa é que existem algumas pessoas que aprenderam a descascar e que são verdadeiros bálsamos na vida da gente. Gente que sinaliza com o coração bom de verdade, puro, e, o melhor, simples. Gente que, quanto mais a gente conhece, mais gosta e admira, porque fica mais transparente conviver, gostoso porque honesto, saudável porque sincero. A bondade da alma é sincera. Tenho tido uma sorte danada nessa vida ou, como me disse alguém, meu

... digite 0 para falar com nossos atendentes

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Pela primeira vez, vou publicar um post nos meus dois blogs, tamanha é minha insatisfação com a Tim. A gente sabe que o atendimento telefônico das operadoras de celular + Telefônica é péssimo. Todo mundo já experimentou a sensação de impotência cada vez que precisa resolver um problema ou cancelar um serviço por telefone. Ainda assim, hoje eu cheguei ao limite da frustração depois das inúmeras tentativas de ter o que é direito meu, pelo qual pago todo mês. Todas as atendentes com quem falei foram “educadinhas”: mesmo tom de voz, mesmo script, mesma falta de interesse e, pior, mesma falta de capacidade. Começo a desconfiar que essas empresas contratam pessoal desqualificado justamente para manter o serviço ruim, para ficar barato oferecer um telemarketing “só para constar”, para se enquadrar na legislação do consumidor. Não é possível que a intenção seja ajudar o cliente, não é possível. Se fosse, seria fácil fazer. Foram 8 ligações, 17 atendentes, 6 números de protocolo. O saldo foi um