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Mostrando postagens de março, 2009

A champagne nossa de cada dia

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Termina hoje, às 20h, a maior feira para profissionais do setor de beleza do país, a Hair Brasil. O evento começou no sábado, dia 28, e até ontem o nº de visitantes era de 67 mil. Com a presença de celebridades e nomes importantes do mundo dos cosméticos, o sucesso já se anuncia para a próxima edição, em 2010. Todos os detalhes vocês poderão checar no portal, nesta quinta-feira. É informação que não acaba mais. Mas, o que eu quero dividir mesmo é a minha percepção desses 4 dias de lançamentos, festa, música alta, modelos, cabeleireiros, maquiadores, jornalistas, empresários e afins. Desde que entrei para esse mundinho, essa é a primeira vez que me apresento completamente por minha conta. Fui convidada como Portal NetBelle e YellowA e sassariquei aqui e ali sendo dona única e exclusivamente de mim mesma, do meu trabalho e dos relacionamentos que cultivei. Comentava há pouco que essa foi a melhor e mais feliz das edições de feiras de que já participei porque pude medir o meu próprio dese

A droga da verdade

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Eu sou míope: -5,5 graus. Não é pouca coisa, não. Para vocês terem uma idéia, sem minhas lentes amigas, e a uma distância normal a qualquer olho com 100% de capacidade, eu não assisto tv, nem leio jornal, nem reconheço um rosto do outro lado da calçada. Meu desconforto virou óculos quando eu tinha 11 anos e era de apenas -0,75. De lá para cá, todo o esforço para enxergar virou uma audição fantástica (meus ouvidos são dois olhos extras) e uma sensibilidade para enxergar muito além da silhueta das coisas, físicas ou não. Incrível como a falta de visão aguça outros sentidos. Por isso, acho estranho a tal "vista grossa", aquele estado em que as pessoas fingem que nada acontece, que tudo está a mil maravilhas, que um docinho como sobremesa resolve o amargo do prato quente. E eu fico bem brava quando alguém subestima minha capacidade de percepção, e tenta me enganar com rodeios super-bem-elaborados, bem-ditos, eloquentes! Dois acontecimentos nos últimos três dias me abismaram: uma

Êta nóis

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Enquanto o Lula vive repetindo "eu não sabia", Barack Obama disse ontem: "eu sou o presidente, sou o responsável". Pois é.

Show de Truman

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Eu sei, não é nenhuma novidade: Show de Truman é de 1998. Jim Carrey ainda com cara de bebê e Ed Harris como "deus" formaram a dupla em um dos filmes mais injustiçados dos últimos tempos, na minha opinião. Ninguém deu bola, ninguém comentou, mas o filme é bom pra pensar na vida. A história, muito mais do que apresentar a ficção de quem nasceu, cresceu e viveu com uma câmera de televisão relatando 24 horas de sua vida, conta o que acontece quando a nossa consciência começa a se abrir. Vivendo numa cidade em que as pessoas com as quais convive são figurantes, todas as memórias de Truman foram "imputadas", inclusive seus medos (o medo do mar fora fabricado para que ele ficasse preso à ilha onde vivia, por exemplo). O filme está repleto de sacadas, mas o final é comovente para quem já chegou num ponto sem volta na vida: ao navegar tentando chegar a Fiji, Truman esbarra no final do cenário. Não havia mais para onde ir. Ponto final. Ele nunca chegaria a outro lug

Corujice de mano

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Meninas e meninos, prestigiem a entrevista que meu mano deu a uma rede de TV... e concordem comigo: é gato (e é de família... rs). Beijos, obrigada. http://www.youtube.com/watch?v=qeBd4rw6jpw

Divagações sobre o ninho

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Quando saí de casa, ontem à noite, o céu estava escuro, escuro... e nem era tão tarde assim. Já soprava aquele ventinho frio de outono, mas as árvores pareciam na primavera: carregadas de flores. É a alteração no planeta criando confusão na natureza. Sei que andei devagar para olhar a praça e a rua, os faróis, os postes, a pouca gente na calçada. Fiquei nostálgica, nem triste nem alegre, só com a lembrança de quando vim morar nesta casa, como vim, porque vim. Foi em 2004 e lá se vão quase 5 anos. Aqui, senti quase tudo o que se pode sentir na vida. Senti paz e alegria, mas experimentei muito medo e muita solidão, muita raiva e muita angústia. Conheci a apatia, o vazio, mas foi aqui que conheci também o amor, a fé, o respeito, a saudade, a confiança, a paixão, a vocação. Nessa casa entendi que sou mulher e escolhi um caminho, descobri do que gosto, quem sou (eu era tão perdida antes), o que posso, o que não quero, meu desejo, minhas prioridades. Essa casa é onde verdadeiramente vivo, de

Um tapinha não dói

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Gente, ninguém comentou publicamente o último post (Raso ou profundo), mas eu recebi 12 e-mails falando sobre o conteúdo, principalmente da ala masculina. Calma, homens leitores deste blog... sim, escrevi meio passada com a história de uma amiga que tem uma má sorte danada com sujeitos de uma saída só, mas, isso não quer dizer que todos os homens sejam cafajestes, não é? Aliás, a maioria dos homens que conheço é super-bacana, querem compromisso e se esmeram para. Por que é que vocês ficaram tão irritados??? Teve um que me mandou casar, rs, achando que isso mudaria a minha opinião, como se eu fosse desistir da conquista diária por conta de um papel... Peralá... também não sou a rainha da cocada, só me esforço, afinal, já tendo vivido algumas experiências, sei onde errei e, francamente, não quero repetir. Nem que repitam comigo! Então, queridos, relaxem. Foi um tapinha, sim, mas tapinha de amor não dói ;) Um beijo

Raso ou profundo

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O consultor de cabelos do nosso portal resolveu cortar minhas madeixas. Nada de tirar o comprimento, ele falou, nem de cortar a franja enorme que eu adoro. Era mesmo para dar uma cara nova ao mesmo estilo. Ficou tão bom que a assessora dele comentou que eu ia conquistar um namorado novo. "Já tenho namorado, vou conquistá-lo novamente", respondi. Beeeemmm mais difícil. Aliás, bota difícil nisso. Encantar uma carinha nova é a coisa mais fácil em se tratando de conquista: basta um visual bacana, uma mexida estratégica no cabelo, o sorriso "certo", as frases de efeito que nunca falham, "aquele" olhar. Se a conversa for interessante, então, nem se fala. Histórias bem contadas, cultura geral, expressões sedutoras e uma pitada de displicência: pronto, o (a) fulano (a) está no papo. Fácil. Duro mesmo é manter essa conquista todos os dias com a mesma pessoa, aquela que conhece suas fragilidades, sabe que aquele charme todo do 1º encontro é pontual mas que o melhor

Medidas, limites e outras procuras

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" Gosto, sim, de mulheres ousadas, daquelas que não têm receio de assumirem-se lindas, sexys e maravilhosas. Mulheres que sabem bem o que querem - e o que não querem! - sem se importar com conceitos antiquados ou tabus. Mulheres de um novo tempo: o tempo delas! O tempo de elas serem tudo o que podem e o que quiserem ser, após tanto tempo de repreensão. Mulheres ousadas são, sim, mulheres que ultrapassam fronteiras, são verdadeiras agentes de transformação de uma sociedade ainda tão hipócrita ." Essa frase de Augusto Branco é uma grande idealização, do tipo impossível de alcançar. Esse modelo perfeito de mulher é o que torna difícil saber direito quem somos de verdade. Nascidas sob a pecha de eternas donzelas, ainda não entendemos o quanto somos disso ou daquilo, até onde somos o que queremos ser ou se atuamos papéis diversos sufocadas por cobranças do gênero augustiano de que "nosso potencial é ilimitado", somos todas, somos heroínas, somos perfeitas. Falo de ca

Quem é que sabe?

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Segundo o Houaiss, vulnerável é a qualidade de quem pode ser ferido, prejudicado. Para mim, vulnerável é o significado do desejo em realização. Não há nada que desestruture mais. É quase como se a vida chafurdasse brincalhona para ver até onde somos capazes de ir. Já escrevi sobre o quanto me vejo estranha, revolvendo sempre, abrindo, olhando, fechando, fazendo que esqueço, nunca esquecendo. Sofro por querer verdade em tudo, mas não adianta mais querer mudar (e, na verdade, nem quero): treinei demais e agora a coisa anda sozinha, os olhos e coração já estão por demais viciados. Sou transparente, nada disfarço, nem quero enganar. Ponho a mão no fogo e grito, sinto frio e me encolho. Não acredito que alguém possa ler meus pensamentos, nem procuro quem tenha bola de cristal. Entretanto, basta um tiquinho de atenção para saber: estou isso ou aquilo. Outro dia, li no blog da Vanessa: "não tenho receituário e se algum dia tiver, por favor, me processem. Só não quero morrer de tédio, pro

Ai, 2009! e inspiração alheia

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Há uns dias escrevi que 2009 havia começado como quem vai abrindo todas as portas de uma vez, chegou "chegando", sem perguntar nada. Talvez, depois de anos ruminando, o tempo tenha resolvido correr, prazo no limite, esperar pra quê? Pois é, o interessante é que parece que todo mundo tem sentido dessa mesma forma. Amigos e amigas tem me contado que "de repente" tudo aconteceu, rompeu-se um lacre, um caminho sem volta foi tomado. Teve gente que mudou de emprego (parabéns Gabi!), gente que aceitou grandes desafios, gente que perdeu pai e tio queridos. Tem gente em grande dificuldade, mas com grande fé para sustentar, tem ficha caindo, gente levantando. É coisa demais. Sem falar na crise do mundo, na indústria automobilística, na comunicação. Será que é mesmo aquela história do ano do boi que diz que é chegada a hora de colher o que foi plantado anteriormente? Eita mundo cheio de mistérios, viu...? Uma vez eu li que o homem é capaz de ficar nadando num tanque a vida tod

Doce sabedoria

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"Quando alguém te ama, a forma de falar seu nome é diferente." (Billy, 4 anos) O que dizer, gente?

Irritando Acácia Lima

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A Fernanda Young é tão engraçadinha naquele programa dela que eu resolvi fazer uma lista básica das coisas que me irritam também. Aqui não tem espaço pra tudo, não. Acho que todo mundo concorda que, diariamente, a gente anda perdendo o pavio para certas coisas e a lista cresce sem dó nem piedade. Liderando a lista das coisas irritantes, mentira; na sequência, sujeira na rua; gente falando alto; carro em cima da calçada; conexão lenta; mandar e-mail pedindo resposta e não receber; gente atrasada: acho uma tremenda falta de respeito; esperar sem fazer nada enquanto; adolescente que se acha super-adulto; perguntas invasivas; gente xereta; criança gritando por pura birra e pais que não estão nem aí; jornalista que escreve e fala mal; gerundismo; "diferenciado" (gente, virou praga, todo mundo tem falado "diferenciado"); vício incontrolável (cutucar a cutícula, por exemplo); alguém achar que está me levando na lábia. Pode ser qualquer um: desde o fulano que

Dia Internacional da Mulher

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... e já que você leu o editorial, dê uma sapiada no portal amanhã. Sugestões pra lá de sedutoras, capazes de justificar qualquer comemoração. Especial Dia Internacional da Mulher Greve de Nova Iorque em 1857 ou a da Rússia, em 1917? Mitos e controvérsias à parte, o fato é que, desde 1975 (designado Ano Internacional da Mulher), o dia 8 de março ganhou força de data comemorativa. Com a descoberta da pílula nasceu a revolução social / sexual e as feministas bradavam sobre a “mística feminina” e queimavam sutiãs em praças públicas, reforçando o caráter político do movimento em plena guerra fria. A escolha da cor roxa como símbolo da luta feminina foi outro marco: entre o azul e o rosa, a cor historicamente representava a nobreza; aqui, a idéia era enaltecer a nobreza da mulher, sua alma, seu caráter especial, a grandeza de quem carrega a vida. O dia 8 de março, longe de ser uma data puramente ilustrativa, é o momento de resgatar as conquistas que hoje nos parecem simples e fáceis. Nós, m

Ainda que mal

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Procurando inspiração para a matéria que comemora o Dia Internacional da Mulher, encontrei Drummond. Apesar de adorar muita coisa dele, já discordei algumas vezes dos ditos. Aqui, mais uma vez, preciso dizer: ledo engano, sr. Drummond, quem ama nunca se dana. Ainda que mal pergunte, ainda que mal respondas; ainda que mal te entenda, ainda que mal repitas; ainda que mal insista, ainda que mal desculpes; ainda que mal me exprima, ainda que mal me julgues; ainda que mal me mostre, ainda que mal me vejas; ainda que mal te encare, ainda que mal te furtes; ainda que mal te siga, ainda que mal te voltes; ainda que mal te ame, ainda que mal o saibas; ainda que mal te agarre, ainda que mal te mates; ainda assim te pergunto e me queimando em teu seio, me salvo e me dano: amor.

Então...

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Esse blog tem dado o que falar e eu acho graça demais nisso. Eu sei que ando em falta ultimamente, mas os motivos são justos. Hora dessas, o ritmo volta e eu, com certeza, ficarei mais feliz. Para variar, hoje eu vou responder às perguntas que alguns amigos fizeram depois que textos foram publicados. Não dá pra responder tudo, mas selecionei uma porção começando pelos posts mais recentes e caminhando de volta a 2008. No post "E vice-versa", uma amiga perguntou "por que vice-versa?" Simples demais: se uma mulher grandiosa ajuda a construir um homem grandioso, o inverso é potencialmente verdadeiro, né? "Malu Magalhães who ?" Gente, I'm sorry, essa menina é muito fraquinha! É tolinha, sabe? Adolescente abaixo da média, sem sal, sem açúcar. Já viram entrevista com ela??? Sobre o "barato" da corrida: só correndo para saber mesmo. Não é fácil sempre, nem delicioso começar algumas vezes. Mas, a sensação final é sempre fantástica. E o efeito no coraç