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Mostrando postagens de julho, 2009

Keeping my promises

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Fui convidada para jantar com o pessoal da Pfizer ontem, lá no Jam. Prometi que escreveria sobre e aqui estou eu, tentando concatenar tanta coisa divertida que aconteceu por lá e, na sequência, na Museum. Fazia um tempão, nem lembro quanto, que eu não engatava jantar com balada, mas valeu a pena. A noite foi regada a saquê e muito sushi bom, além da casa ser linda, repleta de velas e música deliciosa. O famoso da noite foi o Fernando, garçom que atende o pessoal da Pfizer sempre que eles estão em SP. Mega-atencioso e com excelente memória, o rapaz é tímido, mas sempre sorridente. Me serviu diversas tacinhas de saquê quente porque eu cheguei morrendo de frio (a noite em SP tinha garoa e temperatura de 8º). Sete pessoas de bem com a vida, inteligentes e interessadas, riram e contaram causos cariocas e americanos e foi bom, gente, muito bom. Depois de tanta orgia gastronômica, o convite para terminar a noite (noite, nada, madrugada mesmo) na Museum foi bem aceito: nenhuma baixa, todo mund

O real está perto

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Bom, já que a onda é gerar polêmica ou, pelo menos, falar de coisas que ninguém gosta, vou aproveitar. Mas, é bom que fique registrado que eu não tenho coração de pedra, nem sou anti-solidária. Não é isso, não. Quem me conhece sabe que, na verdade, acredito na responsabilidade de cada um e que, principalmente, devemos assumir as escolhas que fazemos em todos os níveis. Por falar em escolhas, ontem, durante um almoço de trabalho, eu falei justamente isso: vivemos à mercê das nossas. Acho triste, sim, o acidente do Massa. Uma pena, mesmo. Assim como triste é o sumiço daquele brasileiro pelo mundão da África. Mas, gente, vamos combinar, tanto um quanto o outro sabiam dos riscos da opção que fizeram. Dá medo tocar nessa ferida porque o brasileiro é um sujeito que adora lamentar a sorte alheia, como se isso tornasse a sua própria um pouco melhor. Quando a coisa acontece com gente "rica" ou famosa, então, o povo se redime da miséria, debulhado em lágrimas genuínas. A gente tem, sim

Danilo Gentili, Um post racista

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Post do blog do Danilo, vale uma visita (tá gerando polêmica): http://danilogentili.zip.net/ "As pessoas que separam cachorros por raças fazem isso porque acreditam que uma raça vale mais que a outra. Eles acreditam mesmo nisso. Ganham dinheiro com isso. Movimentam um mercado. Dividir uma espécie por raças nada mais é do que racismo. Sinceramente acredito que todo cachorro é cachorro e que toda pessoa é pessoa. E dentro disso não entendo como alguém que morde seu sapato, encoxa sua perna e caga no seu tapete pode ser considerado o melhor amigo do homem. Se você me disser que é da raça negra preciso dizer que você tambem é racista, pois, assim como os criadores de cachorros, acredita que somos separados por raças. E se acredita nisso vai ter que confessar que uma raça é melhor ou pior que a outra. Pois se todas raças são iguais então a divisão por raça é estúpida e desnecessária. Pra que perder tempo separando algo se no fundo dá tudo no mesmo? Quem propagou a idéia que "negro

Times like these

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Gente, eu juro que tenho milhares de assuntos, mas hoje não dá! Overdose de internet nas últimas 48 horas me deixaram zonza, zonza. Deixei uma musiquinha boa no título, cliquem lá para saber quem é ;) Um beijo, até amanhã. In times like these In times like those What will be will be And so it goes And it always goes on and on... On and on it goes And there has always been laughing, crying, birth, and dying Boys and girls with hearts that take and give and break And heal and grow and recreate and raise and nurture But then hurt from time to times like these And times like those And what will be will be And so it goes And there will always be stop and go and fast and slow Action, Reaction, sticks and stones and broken bones Those for peace and those for war And god bless these ones, not those ones But these ones made times like these And times like those What will be will be And so it goes And it always goes on and on... On and on it goes But somehow I know it won't be the same Someh

Ui ui ui

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Passando bem rapidinho para disseminar algumas coisas divertidas e outras difíceis de compreender. Tudo aconteceu hoje: ainda bem que é sexta-feira, dia em que tudo vale a pena. Depois a gente fala mais, beijometwitta ;) - "preciso de um namorado urgente! Conhece alguém, Acácia? Aliás, dois alguéns? É que tem a minha amiga também..." - "alguém sabe de um remédio bom pra memória? Pra apagá-la?" - vice-presidente internado de novo e submetido a nova cirurgia. Como deram alta para ele ontem, gente??? Absurdo da medicina, e olha que o hospital é bom; - "Nietzsche! - Saúde..." Aff, péssima... - Sílvio Santos acaba de voltar dos EUA. Pelos corredores da emissora dele, dizem que SS foi negociar a ida do Aprendiz para o SBT. HEEEEIIIIIMMMMM??? - e a pergunta que não quer calar: o que você acha de uma mulher apresentando o Aprendiz? Heim, oi? - queda de 6 graus de ontem para hoje, quem merece...? E a chuva que não para nunca??? Só com muito amor mesmo ;) - "Eu

Direito invertido

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Há tempos eu penso sobre a ditadura dos "desprivilegiados". Pra mim, o que é justo é justo, direito é direito. Acho super-complicado essa história de cotas, de preferências e por aí vai. Na minha opinião, onde há educação (e milhares de valores estão imbutidos nesse quesito) não cabe obrigação. Fico passada com esse povo que usa a "deficiência" para impor, com prepotência muitas vezes, o que ela conseguiria (ou deveria conseguir) simplesmente por uma questão de delicadeza. Não questiono, de forma alguma, o respeito e a solidariedade. Aliás, venhamos e convenhamos, nem deveria ter lei para certas coisas. Se é para falar de educação, a educação começa aí mesmo: na espontaneidade do bom senso. Infelizmente, a questão, acredito eu, seja bem mais profunda do que esse desabafo. Pessoas infelizes, cheias de amargura e ressentimento pela "injustiça" da vida, não conseguem ser gentis, compreensivas e doadoras. Querem tudo para si como se isso fosse lhes devolver a

A boa filha

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Eu estive longe por uma semana. Oito dias inteiros sem meus vícios apaixonantes, meus blogs e Twitter, e achei que fosse sofrer de síndrome de abstinência, mas até que me dei bem: aqui estou eu de volta, sã e salva (e sem tremer). A verdade é que esse tempo sem escrever me aguçou ainda mais a observação. Ver pessoas e coisas sem poder dedá-las me encheu de idéias e a memória precisou se esforçar. Nem anotações eu fiz, imaginem a agonia nos dois primeiros dias! Eu fiquei pensando no povo que até no estádio de futebol precisa twittar (o Tas, por exemplo. Luciano Huck também) e fiquei orgulhosa de mim mesma. Afinal, meu grau de dependência não é tão gritante assim. Noticiário é meu programa preferido, mas nem televisão direito eu vi, olha que coisa boa. A vida pode ser bem simples às vezes mesmo. Comi muito, engordei um tiquinho (até que tava precisando) e esqueci a TPM (e olha que estou na fase). Bebi vinho, dormi um pouco mais (de sábado para domingo foram 10 horas), relaxei, criei cora

Encantada com Andréia

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Nunca um blog me provocou tanta paixão. Não canso de ler tuas palavras, Andréia. "Se soubesses, amor, que quando me despes à noite não me deixas mais nua do que ando todos os dias, a todas as horas, desde que te conheci. Que trago o coração destapado, indefeso, e que por isso corro atrás de ti na estação de comboios, nas ruas da cidade, na sala da casa. Tu a fingires que foges de mim, o corpo a exagerar os gestos, quase em câmara lenta. E eu a rir. E nós a rirmo-nos. E os problemas todos de repente esquecidos, atirados para uma outra dimensão. Como quando eu chego à cama, tu enrolado como um bebê, eu a deitar-me e tu a puxares-me para ti. A tua cabeça encostada à minha, os teus braços a prenderem-me, eu a medir a tua respiração e a desejar parar todos os relógios do mundo. Se soubesses que o teu corpo é a minha casa e que me pergunto todos os dias por que te amo e que todos os dias encontro mil razões diferentes. Que quando olho para os outros casais no metro, no comboio, no café,

Amor entre almofadas

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Em plena festa bacaninha, duas amigas me pegaram para Cristo. Uma me chamou de "defensora de homens", por fazer o papel de advogada do namorado dela quando há uma crise no ar. A outra comprou a ideia prontamente e nem houve como argumentar. Então, como por aqui eu falo e ninguém me interrompe... vou me explicar: 1. não faço defesa de homens porque eles precisem. Faço porque mulher tem a incrível mania de achar que homens são safados e fazem tudo de caso pensado. Isso é, obviamente, falso, né? Homens são como nós: sensíveis e confusos, mas expressam isso diferente, porque nós somos diferentes! 2. uma pessoa ausente precisa de alguém que aponte o que, talvez, seja o seu ponto de vista, não? 3. ao defender o namorado de uma amiga na verdade estou defendendo a própria! Adoro histórias de amor e quero que ela seja feliz. Seria bom que visse as coisas por outro ângulo (menos da vítima, mais do humano. Eu sei como são essas coisas e ter alguém para nos clarear ajuda um boca

Oitos e oitentas

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Eu comentava hoje que deixei o Café Filosófico para assistir A Fazenda. Eu sei, a troca é péssima e o conteúdo indiscutível. Mas, me parece absolutamente sintomático: tirei férias das teorias e quero mesmo é um pouco de bobagem. Nunca fui de novelas; BBB, então, jamais! Não tenho paciência para exposições do gênero e tenho horror a gente se achando celebridade. Mas, o fato é que comecei a ver A Fazenda por conta de um trabalho e continuei. E o pior: tem filosofia lá tb! Da mais barata e visível possível, mas tem. Espero que essa paixonite por bobagens passe logo. E que haja um meio termo ;-) * A foto é do Olhares.com

Ah, tá...

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Duas amigas queridíssimas resolveram, essa semana, explodir meu coração: desde segunda-feira tenho sido bombardeada com afirmações a meu respeito capazes de fazer estremecer minhas estruturas. É engraçado como a gente não tem noção de como é percebido, especialmente por algumas pessoas. E é mais impressionante ainda como certas amizades podem ser tão sinceras. Adoro isso. Adoro mesmo. Quem foi que inventou que mulheres não são amigas de outras mulheres? Pura inveja... :) Bom, o fato é que, conversando com a minha xará de sobrenome (é, eu também sou Tavares) sobre o tal instinto maternal, ela, com a maior naturalidade desse mundo, me disse: "você tem muito! É amiga, acolhedora, preocupada, cuidadosa, sempre cumprindo a função de orientar, fazer enxergar de outra forma". Ah, fala sério, né??? Eu nem imaginava isso... Aí, para tentar equacionar a conversa, à noite, comendo pizza e tomando vinho com a Rose, mencionei essa prosa, esperando mesmo ouvir um outro lado qualquer. Não é