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Mostrando postagens de 2014

Carta para uma filha

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Poucos homens são capazes de tamanha demonstração de amor. Eu tive sorte de casar com um deles e tê-lo escolhido para ser pai da minha filha. Com muito amor e muita gratidão, nós ganhamos da vida essa princezinha. Texto original no blog do meu marido, amor, amigo, companheiro de todas as horas:  http://bit.ly/1kP2Ntt Carta para uma filha Mariana, minha filha, Nada neste universo jamais será capaz de superar a maravilha que é ver a vida se manifestar, em qualquer de suas formas. independente do tempo, do lugar ou das circunstâncias onde ela venha a florescer. Acreditar no poder transformador que toda nova vida tem é essencial à própria natureza humana, às suas esperanças, aos seus sonhos. E isso se torna algo muito mais forte quando esta nova vida se manifesta na forma da sua própria filha. É por isso, Mariana, que ter recebido você na minha vida e na vida da Acácia é um presente que palavras não são capazes de descrever. Jamais conseguiremos expressar a felicidade de t

É muito blá blá blá

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Às vezes, eu abro o Facebook pela manhã e já me dá um cansaço. É muita opinião formada sobre tudo, quase sempre sem aprofundamento e sem prática: muita gente escreve a frase bonita que copiou de algum lugar, mas sequer refletiu sobre ela e, se refletiu, sequer pensa em praticá-la na própria vida (muitas vezes, ela acha que a frase é perfeita para o OUTRO!). Recentemente, uma dessas frases foi a do Gabriel Garcia Marques, grande escritor, quem sou eu para constestar a genialidade dele. A frase é boa, e jamais saberemos o que, de fato, ele quis dizer (e nem precisamos porque a interpretação é de quem lê e ponto). Mas é aí que mora o perigo... ler "A vida não é o que a gente viveu, e sim a que a gente recorda, e como recorda para contá-la" pode ser um bálsamo de ilusão para quem adora uma zona de acomodação. Tem gente que adora escrever que "o silêncio é a melhor resposta", como se isso fosse resolver alguma situação. Não resolve. Mesmo. O que resolve é o diálo

O lugar do passado

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Não me lembro bem se foi na Forbes ou na Exame que li uma matéria falando sobre "ano sabático". A matéria contava casos de pessoas, de diversas idades que decidiram mudar a vida e, por não saber direito o que fazer, decidiram sair por aí pra ver no que ia dar. Pelo que me recordo, todas as histórias tiveram como trampolim a vida profissional, o que faz sentido, já que estamos falando de revistas voltadas a empresários. Mas fiquei eu pensando que muita gente acaba tirando um ano sabático por questões pessoais, mesmo sem ter isso bem definido, sem que isso seja um objetivo, apenas desliga o botão daquilo que fazia antes e vai fazer sei lá o que. Me lembrei que eu própria tirei um período sabático após uma forte decisão na minha vida pessoal. Não foi um ano, foram três, com respingos no quarto e último ano. Eu iniciei, objetivamente, o ano de 2005 com a intenção de espairecer, fazer algo completamente diferente na vida, entrar num ambiente novo, me "distrair" e

Com o futuro no olhar

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Uma homenagem feminina ao tempo, que faz a vida maior Há algumas semanas soube que estou grávida, provavelmente de uma menina. O que pode parecer muito comum para a maioria das mulheres, pois é um sonho e um desejo para quase todas, para mim foi, e tem sido, uma grande descoberta, uma vida, de fato, nova, que antes eu nunca havia imaginado para mim. A gravidez é o símbolo maior de feminilidade, muito embora  eu sempre tenha acreditado que nem toda mãe é, por natureza, uma mulher plenamente realizada somente porque pariu outro ser. Na minha opinião, a maioria das mulheres tem filhos sem ao menos pensar direito no que é isso, apesar do discurso fácil ser o mesmo: "é a melhor coisa do mundo". Foi em abril de 2013, mês do meu aniversário, que me perguntei o que eu e o meu marido faríamos com todas as experiências que tivemos e temos, com todos os valores que construímos, com as descobertas sobre a vida que conquistamos a cada segundo, a cada dia. Para quem contaríamos