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Mostrando postagens de abril, 2011

Eu não!

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Outro dia, um amigo que conheço há bons 15 anos, me disse pela 2ª vez: "tu devias ser psicóloga". E eu, que já tive essa vontade quando era adolescente, agradeci enormemente por ter seguido outro rumo. Desde que me entendo por gente sou essa massa questionadora. Nunca tive resposta satisfatória para pergunta alguma, a não ser que a vida faz sentido e vale a pena sempre. Por isso é que eu disse ao meu amigo: se eu fosse psicóloga, enfermeira, médica, cientista política, filósofa ou afim, já teria enlouquecido. Seria um estímulo super-super-extra carregado para uma mente tão inquieta quanto a minha. Eu preciso mesmo é desse trabalho gostoso, leve, que fala de beleza e auto-estima. Assim, com essa distração boa que ainda me remunera ( ;-) ), eu tiro um pouco o pé do chão, me encanto com as cores, fotos, shows e novidades do "mundinho" fashion. Mas, engana-se quem pensa que esse mundo não é sério. É sério e muito! Além disso, é um universo caro, que coloca nosso p

Viver a vida

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Há dias estou digerindo alguns acontecimentos e conversas recentes. Dentre os mais marcantes, as mortes do nosso ex vice-presidente, José de Alencar, e da bela Cibele Dorsa me fizeram prestar atenção a coisas que naturalmente jugamos saber. Fiquei me perguntando o que diferenciou tanto o final da vida de cada um dos dois: Alencar viveu até o último segundo dos seus quase 80 anos lutando para viver. Cibele não quis, apesar o vigor dos seus 36. A conclusão a que cheguei, apesar de parecer tão óbvia, é que os únicos bens que nos mantém "vivos", com vontade de viver, são o afeto conquistado ao nosso redor e o forte propósito de construir nesse mundo uma marca pessoal de valor. Ouvi de pessoas que conheceram José de Alencar que ele era "uma simpatia", bem humorado, firme em sua honra, justo. Sua esposa, d. Mariza, quando soube que ele estava com câncer, fez uma promessa: nunca mais usaria suas jóias (que ela adorava) para que seu marido vivesse mais. Segundo amigos d