O sagrado que nos mantém
Hoje recebi o email de uma leitora do blog que me emocionou sobremaneira. Acho que, de todas as mensagens que recebo através dos meus textos, essa foi a que mais me tocou. Ela dizia (vou chamá-la de Lu) que estava decidida a se separar do marido e começar o ano sozinha, pois há muito tempo eles não compartilhavam mais nada e ele não atendia a nenhuma expectativa dela.
Aí, navegando, leu meu texto "As lições do amor" e alguma coisa a tocou profundamente e a fez rever sua decisão. Ela termina me agradecendo. Ora... eu é que agradeço por ter "participado" de uma (re)união. Mesmo.
O dia seguiu, eu recebi outro email lindo, apaixonado, de alguém importante demais na minha vida. E fiquei pensando, claro, no quão sagrados são os nossos sentimentos. Eles têm força, né? São puros, verdadeiros. A gente chora por querer ser feliz. A gente sente o coração apertar, doer às vezes. A gente se culpa, se arrepende, se enche de esperança. Tudo porque quer ser feliz, amar e ser amado.
Outro dia me perguntaram por quê falo tanto de amor. É simples: fico murcha sem amar, viro robô, zumbi, perco a graça. Acredito mesmo que a vida só se justifica porque existe o amor, porque a gente tem sorte por encontrar a quem amar. Essa relação com o outro é que legitima a gente, traz valor. É o tal testemunho mesmo.
Eu ainda estou pensando em como responder para essas pessoas. Precisa ser especial. E será, tenho certeza, porque eu não consigo ser rasa, nem simplista. Sou taurina de Vênus, ascendente em Aquário, Carneiro no horóscopo chinês (segundo eles, o signo mais feminino do zodíaco) e tenho a lua em Escorpião: profunda. Tudo meu exagera e dramatiza, passiona, entrega. Quase uma mexicana ;)
E amo, amo demais. Amo demais. Não é só assim que vale a pena?
Comentários
Você, é uma excelente escritora. Divulgue para o MUNDO. bjs.
http://augustobranco.blogspot.com/2010/01/acacia-lima-e-eliane-azevedo.html
Beijo!!!