Borbulha em mim


Preciso tomar cuidado com as palavras, hoje mais do que nunca. Não porque meu blog tem sido lido mais nem comentado mais, mas porque a história do termostato começa a fazer sentido de fato e eu queria explicar isso direito, e não me acho capaz, não sei como explicar.

No final do ano, no meio das festas em família, comentei com meu primo que eu precisava de um... um o quê mesmo? Não soube dizer pra ele, mas ele me entendeu, disse que acontecia com ele também. Eu não falava de pessoas, nem coisas, nem de trabalho. Eu falava de um grito, uma motivação, aquele olhar faminto em busca de algo, ou de tudo. Interesse!

De uma certa forma, eu vivi meio assim a vida toda, com alguns intervalos maravilhosos, claro, porque ninguém é de ferro. Isso não é ingratidão, nem falta de senso de felicidade. E também não tem nada a ver com X, Y ou Z. Isso tem a ver com um ritmo meu, só meu, que eu quero (e vou) mudar. A minha essência é mais lânguida, disso eu não duvido e não quero alterá-la. Eu falo daquilo que escrevi há alguns dias: tesão pela vida (aliás, esse post ganhou vida própria no Twitter, thanks todo mundo).

Bom, a notícia boa pra mim é que hoje me encantei com esse céu nublado de São Paulo. E sorri, sorri muito. Fiquei até com vontade de fazer faxina, olha só. Não sei quem escreveu, mas, concordo: "Porque se alguma coisa importa, tudo importa".

Ainda estou concatenando as coisas, nada é tão simples quanto parece (ou é? Nossa, estou perdida, rs). Enfin (como diz minha querida Gabi), o jeito é abrir janelas e portas agora. E deixar o vento entrar.

Beijos, bom final de semana.


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