2009, minha estrela dançarina
Quando 2007 chegou ao fim, eu achei meio injusto imaginar que 2008 pudesse ser melhor. Será que não seria um exagero? Afinal, o ano tinha sido tão intenso, tão feliz que parecia impossível que 2008 pudesse ser ainda mais. Mesmo o que foi sofrido teve seu propósito e acrescentou um bocado de maturidade e discernimento à minha vida. Mas, aí, chegou 2008 e, dia-a-dia, eu prestei atenção. Aprendi com tanta gente o tempo todo que a impressão que me dá é que vivi 10 anos em 1: 2008 termina hoje com um saldo gigantemente positivo e nobre. Conquistei, cultivei, entristeci, chorei, reinventei. Aprendi a brigar, soltei a voz, consolei, respondi (ainda falta aprender a perguntar mais). Redescobri uma paixão: escrever! E escrevi muito, o ano inteiro. Sobretudo, foi um ano em que amei. Amei de verdade, do fundo do meu coração minha família, reencontrei uma parte dela, e amei, e cada amigo de maneira diferente, com a singularidade que cada um possui. Amei meu trabalho, meus projetos e meu caminho. ...