Direito invertido
Há tempos eu penso sobre a ditadura dos "desprivilegiados". Pra mim, o que é justo é justo, direito é direito. Acho super-complicado essa história de cotas, de preferências e por aí vai. Na minha opinião, onde há educação (e milhares de valores estão imbutidos nesse quesito) não cabe obrigação.
Fico passada com esse povo que usa a "deficiência" para impor, com prepotência muitas vezes, o que ela conseguiria (ou deveria conseguir) simplesmente por uma questão de delicadeza.
Não questiono, de forma alguma, o respeito e a solidariedade. Aliás, venhamos e convenhamos, nem deveria ter lei para certas coisas. Se é para falar de educação, a educação começa aí mesmo: na espontaneidade do bom senso.
Infelizmente, a questão, acredito eu, seja bem mais profunda do que esse desabafo. Pessoas infelizes, cheias de amargura e ressentimento pela "injustiça" da vida, não conseguem ser gentis, compreensivas e doadoras. Querem tudo para si como se isso fosse lhes devolver a dignidade que acham que o mundo lhes roubou.
Acho triste isso. Daqui a pouco, como eu disse já há algum tempo, a minoria seremos nós.
Comentários
= A serpente é venenosa por que sentiu muita dor. A dor que a serpente sentia era por que ela rastejava, e isto à feria. Passou-se o tempo e a serpente adaptou-se, e seu corpo não sentia mais dor, mas quando mordia algo, ela expelia mortífero veneno, por que a dor que ela sofreu tinha sido tão profunda que feriu-lhe a alma, amargou-lhe o espírito e envenenou a sua vida...
Eu mesma conheci uma pessoa que usava de sua "limitação" para conseguir a piedade das pessoas. Colou, até quando a máscara não deu mais para ser segurada.
A maioria tem sim seus direitos, mas como distingui-los dos que abusam deles?
Valeu como reflexão!
Beijos!