Para viver o remanso


Nas minhas últimas "férias" (se é que se pode chamar uma semana de férias) fui convidada por uma parceira de negócios a ficar na casa dela, um casarão numa praia bonita. Aceitei, achando que me sentiria a vontade, mas foi puro engano. Meu encabulamento foi tamanho que biquini só com canga, shorts e camiseta. Resultado: a brancura da ida foi a mesma da volta.

Agora, às beiras de mais um feriado, recebi outro convite desses, dessa vez para uma montanha bem charmosa. Eu? Declinei. Viagem para ser relaxante só se for 100% lazer. Então eu escolhi um lugar desses que tem rei, acho que chama Pasárgada, e vou ficar por lá, olhando o vento, tomando sol, desejando recuperar uma inocência destruída por puro descuido meu. Às vezes a gente erra, né? Mas, eu andei errando muito, arriscando muito e preciso de perdão. Um tipo de perdão que só eu posso me dar.

Esses dias de descanso servirão para isso: para eu voltar a sentir um amor tão forte por mim mesma que seja capaz de me redimir.

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