Making my way


Li uma frase hoje que era assim: "confie em quem já tentou". Fiquei pensando tanto nisso que meu coração respondeu: quem tenta tem intenção de conseguir, claro, óbvio, e, por isso, carrega tanta sinceridade que já vale a confiança.

Desde menina ouço minha mãe falar e falar (e como falava) que confiança é difícil de conquistar e fácil de perder. Ela falava desse jeitinho, eu ficava até irritada porque, criança e adolescente depois, eu mal sabia o que era aquilo que mamis dizia.

Enfim, cresci (um pouco, é verdade) e fui entender mesmo o que ela dizia somente há poucos anos, quando confiei verdadeiramente pela primeira vez. É estranha a sensação no começo, mas acho que nem pensei direito: confiar foi natural, uma resposta, um alento.

Acho confiança a jóia mais rara dessa vida. Uma preciosidade que faz a gente enfrentar qualquer coisa, uma arma honesta que carrega o brado amoroso de qualquer vitória.

Falei hoje sobre a confiança que tenho em mim, especialmente em situações de muito risco. Eu sou do tipo que renasce das piores crises, que levanta, se regenera, recupera e avança. Mas, sabe? Quero mais não. Quero me manter ereta sempre, sem precisar me reerguer. Quero ir lá, todas as vezes, sempre pronta, forte, tranquila. Quero o meu coração sereno, gente comprometida comigo, a vida é bem melhor assim, não é?

Deixa a confusão para o cinema, novela, para o Jornal Nacional, para os programas da Record e SBT. Se fora de casa haverá sempre gangorras, que dentro dela haja conforto, porto, descanso. Isso não quer dizer mesmice, não. Isso é segurança. Coisa boa demais.

Ainda vou pensar um bocado sobre isso, torcendo pra sair logo do mental e voltar para o coração, lugar de onde nunca deveria ter saído.

Beijo

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