Me escuta que eu te falo
Ontem à noite, durante a ida a um evento com um amigo de trabalho que é bom de conversar, eu contei sobre uma perda recente. Foi um alívio enorme admitir, assumir uma definição minha, principalmente porque sou sempre mega-reservada com minhas peripécias pessoais. E, aí, a gente emendou a prosa com as estripulias da vida, os medos, relacionamentos e tal. Claro que eu soltei a máxima da minha amiga Ana que diz que a gente só tem medo do que conhece, medo de repetir. Foi, então, que me deu uma luz: é por isso que eu ando tão sem medo: quero começar uma história totalmente nova na minha casa (nova!), sem ranço algum de passado qualquer. Gente, francamente, não sei de onde vem essa certeza, mas eu a tenho: estou prestes a experimentar uma parte da vida que jamais conheci e estou muito feliz com a possibilidade. Bom, já comecei bem, rs. Fui capaz de me ouvir dizendo em alto e bom som coisas que só meu travesseiro conhecia. Libertador pra mim. E é isso mesmo, quero de fato essa transparência ...