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Mostrando postagens de dezembro, 2009

A chave é do rei

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Me chamem de brega, de romântica inveterada, mas a noite de Natal terminou com o amor e a paixão do rei Roberto Carlos ;) Eu selecionei alguns trechos lindos e também a letra de uma música que conheci essa semana. Me diga se não é por demais emocionante... "Eu sei que esses detalhes Vão sumir na longa estrada Do tempo que transforma Todo amor em quase nada Mas quase Também é mais um detalhe Um grande amor Não vai morrer assim Por isso De vez em quando você vai Vai lembrar de mim..." (Detalhes) "Vem, que a sede de te amar me faz melhor Eu quero amanhecer ao seu redor Preciso tanto me fazer feliz Vem, que o tempo pode afastar nós dois Não deixe tanta vida pra depois Eu só preciso saber Como vai você?" (Como vai você?) "A mulher que eu amo Tem a pele morena É bonita, é pequena E me ama também A mulher que eu amo Tem tudo que eu quero E até mais do que espero Encontrar em alguém A mulher que eu amo Tem um lindo sorriso É tudo que eu preciso Pra minha alegria A mulh...

Feliz Natal

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Não pude, nem poderei, falar com todos os meus amigos hoje. Além de grande o nº de gente querida, alguns estão longe (na França!), outros em outra cidade (Santos :)), outros ainda em outra esfera. Alguns em outra galáxia. Mas, não importa: quero desejar a todos o melhor Natal de suas vidas. Embora eu não seja católica, eu reconheço a beleza da noite natalina. As famílias se reunem, há um espírito de boa vontade e alegria no ar. É uma época de amor mesmo. E um amor maior, é o que parece. A gente sai um pouco da concha daquilo que vivemos o ano inteiro para distribuir votos e sorrisos. Pela cidade toda, eu ouvi hoje "boas festas". Portanto, meus queridos, tenham uma boa festa amanhã. Que os abraços e beijos mais amados sejam dados e que o desejo de uma vida mais feliz seja tão forte que seja lembrado e construído ao longo do ano que chega. Que sejamos corajosos e tenazes na nossa busca e que haja caminho e chegada. Sem chegar, cansamos. Cansados, desistimos. Que cheguemos, port...

As lições do amor

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No sábado ouvi uma história de amor rompido. Não foi o caso de um dos dois ter deixado de amar, nem uma traição de qualquer tamanho, que provocou a separação. Foi um tanto de imaturidade mais a coisa da vida que insiste em ensinar desse jeito torto mesmo. E aí, eu fui acompanhando os detalhes do depois, daquilo tudo que se faz quando um aborto desses se dá sem preparo algum. A gente meio que enlouquece, sai procurando pistas da pessoa querida, fuça Orkut, Facebook, Twitter. No caso dos dois da história, ambos seguiam esse rumo, ainda estavam apaixonados. E acabaram descobrindo coisas nada desejadas e enlouqueceram na dor do amor e se magoaram ainda mais. Disseram "fiz por amor" e o outro também, mas o orgulho destrói e eles estão destruindo o que eu assisti tão grande. Chorei por dentro ao ouvir, assim como choro agora. Sempre acho triste um fim, mas finais como esse me machucam ainda mais porque ainda havia (ou há) um sentimento enorme, obrigatoriamente sufocado, latente, do...

Escolhas X desistências

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Na sexta-feira passada eu fiz duas escolhas. Quem as julgasse puramente de fora, sem me conhecer, juraria que eu estava desistindo de coisas importantes. Mas não foi isso, não. Não gosto do verbo desistir, acho que sempre soa como covardia ou preguiça. Não que eu seja o símbolo da coragem ou da disposição, mas, francamente, convenhamos, desistência é sinônimo de renúncia, coisa melo-cristã demais para uma budista acostumada a extrair de si o que quer da vida. Mas voltando às escolhas de sexta-feira, uma foi profissional e outra foi pessoal. A profissional surgiu do desejo de assumir mais ainda o nome da minha empresa. É dela minha motivação, portanto, será dela meu desempenho exclusivo. Pensando assim e, juntando a isso as limitações que eu vinha carregando, a escolha ficou fácil: foi trocar 6 por 2 dúzias. A escolha pessoal foi mais fácil ainda, se pensando no resultado a médio (que dirá a longo prazo). Pesei um conjunto de poucas coisas e a decisão veio redonda: pronto, caminho escol...

Viva la vida

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Um conhecido meu terminou um relacionamento nesse final de semana. Uma amiga minha, bem amiga dele, foi lá consolar a agora ex do moço e eu fiquei pensando nisso. Como disse Carpinejar, não há justiça na separação e, portanto, não há nada, absolutamente nada que um diga ao outro que se faça compreensível a dor da perda. O bom (sim, existe algo bom nisso mesmo que na miopia do momento a gente não veja) é que a gente sempre volta a amar. Diferente (ainda bem), mas volta. E sempre será um amor forte e eterno como o de outrora porque o coração esquece o que passou. Pode não esquecer os vícios e acabar comentendo-os vez por outra. Mas, a dor da separação o coração sempre esquece quando começa a amar outra vez. Eu jamais diria isso para essa moça. No recente da perda, é bem capaz que ela me atirasse duas pedras e cuspisse em mim toda a fúria do orgulho vencido. Para o coração esquecer, ou entender, ele precisa, obrigatoriamente, percorrer o caminho sozinho. É pra isso que servem as experiênc...

Here we go again

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É uma noite fria em São Paulo e chove bem devagar. E eu aqui, quase febril, num desejo inútil de que esse domingo não acabe. Fazia muito tempo que eu não tinha um final de semana tão bom, de tão grande paz. Eu estou sem palavras, sorry :) Quero ir para Paris. Beijos, boa semana a todos.

Entre o vermelho e o cor-de-rosa

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Lembram a história do cliente de produtos eróticos? Pois é, uma das ações que pretendo lançar é um encarte de contos e, pra isso fiz uma pesquisa entre algumas amigas a respeito de um blog a que tive acesso. Queria saber a opinião feminina sobre os textos, já que os homens falam mais sobre o assunto e é fácil saber do que gostam. O tal blog, do qual gostei muito by the way, alterna entre intenso romântico e intenso picante e as meninas foram bem unânimes em dizer que preferem a espiral menos explícita, uma coisa mais sutil, sem o uso de algumas palavras. Comentando com um amigo sobre o resultado dessa pequena "enquete", ele riu: mulheres são, definitivamente, mais "retraídas" quando o assunto é sexo. Particularmente, eu achei que isso havia mudado bastante. Entretanto, o que eu vi entre as amigas com idade entre 25 e 40 foi o mesmo desejo pelo romance mais "meigo", embora algumas tenham confessado um certo "calor" em alguns trechos do blog. No po...

Vale-amor

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Outro dia recebi pelo Twitter a chamada da última edição da revista Nova. Era mais ou menos assim: "se você deixá-lo pagar a conta no primeiro encontro quer dizer que terá que dormir com ele?". Fiquei tão passada! Como assim? Em pleno ano 2010 essa questão pautando??? Ainda existe esse tipo de questionamento na cabeça feminina ou isso é falta de assunto da revista? O fato é que, depois disso, tenho observado a maneira como as mulheres comentam sobre os homens, sobre essa história do dinheiro deles, sobre pagar conta, sustentar depois que casa, etc. E me pus a pensar no lugar que o amor ocupa em tudo isso. É claro que nessa prosa toda tem um ranço cultural e arquétipos que não acabam mais, mas, será só isso? Acho que o amor perdeu muito da sua pureza, do seu estado incondicional, da falta de armadura que lhe é necessária, da fluidez, do querer a felicidade do ser querido no matter what. E aí que o que restou foi a possessividade que permeia todas as coisas (não só o amor), a m...

Salve o redemoinho

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Ai, ai, assunto não falta. Fica até dificil escolher: tem o Natal que eu adoro mesmo não sendo católica, tem o dia-a-dia, tem... uma coisa específica, tem o auê que a história do meu novo cliente tem causado (povo anda curioso com o tal do erótico) e tem 2009. Eu sei, já falei muito desse ano, mas, hoje me ocorreu que esse foi, definitivamente, o melhor ano da minha vida. Me perguntei porque e foi fácil responder: me superei. E me espantei com isso, demais. 2009 foi um ano de mergulho profundo e a descoberta não podia ter sido rasa. Foi assim no trabalho, na família, no amor, nas amizades e, principalmente, no espelho. Acho que nunca me deparei comigo mesma dessa forma: sorria, neguinha, você tem falhas fenomenais, mas também tem qualidades tão bonitas que parecem singulares. Budista como sou e, especialmente, como membro da SGI, sei que 2010 guarda em si um grande propósito. Sendo assim, entendo as tempestades de 2009, apesar de sofrer de falta de ar no meio a tanta turbulência. É bom...