Na fogueira II


Twittei, no sábado, sobre o evento de polo super-bacana do qual participei. Antes de ir, imaginei que seria uma chatice, mas, não: pessoal bonito e simpático, champagne ma-ra-vi-lho-sa, decoração caprichada e buffet do Transamérica (ou seja, de enlouquecer).

Reparei, no entanto, na curiosa discrepância na maneira como homens e mulheres tratam da vaidade. As moçoilas, todas com o mesmo visual (roupa e cabelo loiro e chapado) e a mesma postura, eram notoriamente ofuscadas pela deliciosa espontaneidade masculina. Sem falar na total originalidade na maneira de vestir, de usar o cabelo, de caprichar num detalhe aqui e outro acolá (sempre discretos, claro).

Toquei no assunto hoje, na reunião de pauta na Cris, e a coisa ganhou corpo. Todas nós (estávamos em 4 mais a própria Cris) tínhamos um causo para contar. Cris contou que o povo chega aos salões com foto dela e pede pra ficar igual. É mole??? A mulherada acha que, se o cabelo estiver igual, o rosto e corpo também acompanharão... Sem falar que a Cris malha todo santo dia e a galera fica perguntando se aquele bíceps é silicone. Ora, me poupe. Acordar às 6 para treinar ninguém quer, né???

Voltando à twittada do sábado, perguntei se não é o caso de tomar a autoconfiança masculina em ser o que é em nosso próprio benefício. Gente, tem tanta mulher bonita por aí, não precisa ficar copiando. E quem não é assim uma belezura pode, claro, fazer uso da maravilhosa ciência para melhorar, mas respeitando seus traços, sua personalidade, sua graça.

Já pensou que arraso? Aí, quando uma bela mulher de verdade entrar em algum lugar ela será notada de fato. E não mais essa coisa de "hum, conheço o tipo", sabe?

Como diz todo mundo por aí, fica a reflexão :)

Beijos

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