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Mostrando postagens de dezembro, 2010

Primeiro o que importa

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Eu conversava com a namorada de um amigo, durante um jantar, quando ela me disse que tinha parado de comer queijo. "É mesmo?", perguntei, completando que adorava queijo. Ela respondeu que adorava também, até descobrir que era o queijo que lhe causava tanta dor de cabeça. Não foi só a médica que disse, não. Ela foi lá experimentar: ficou um tempo sem queijo, voltou a comer e as dores voltaram. Até aí, tudo bem comum: tem muita gente que não pode comer ou beber isso e/ou aquilo. O bacana foi o que veio depois. Ela disse: "achei que fosse sentir falta do queijo porque eu era adorava! Mas, me fazia tão mal que deixei de gostar". Parece óbvio deixar de gostar ou não gostar de algo que nos faz mal, não é? Mas, não é bem assim. Normalmente, o que se vê é o sofrimento que acompanha algo que se gosta muito e não se quer ficar sem, mesmo trazendo prejuízos. Me pergunto sempre: como é que alguém pode manter algo que lhe faz mal? É o caso do alcóolico, do viciado em drogas, do ...

Nobre labutar

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‎"Não é sensato achar que um dia tudo dará certo". Essa frase de Daisaku Ikeda - humanista, escritor e líder budista que este ano se tornou a pessoa com o maior nº de títulos de honoris causa em toda a história (até o fechamento desta, são 300) - não tem nada de pessimista. Antes, ela nos tira do comodismo que nos faz apenas esperar por dias melhores e nos provoca a "fazer" dar certo, com todas as iniciativas, criatividade, sabedoria, coragem e bom senso que todo sucesso guarda. Como toda típica ocidental, vítima da colonização judaico-cristã, cresci acreditando que era "normal" esperar que tudo desse certo. Foi preciso um longo caminho, décadas de insatisfação para que eu enfim compreendesse que a vida de verdade é para os que constroem aquilo que desejam, independentemente de qualquer circunstância ou de quantas vezes precisem recomeçar. A vida, sim, é um espelho mental, uma reprodução daquilo que somos, daquilo que acreditamos, daquilo que sentimos. Eu ...