O caso Bruno
Casos como o dessa moça Eliza e do jogador Bruno, do Flamengo, mais do que me espantar, me entristecem profundamente.
Voltando um pouco na história do rapaz, pelo que ouvi e li, o jogador foi abandonado pelo mãe com poucos meses de vida e o pai faleceu logo, depois de cumprir pena por homicídio e afins. Criado pela avó, Bruno tentou reaproximar-se da mãe sem sucesso. Alcóolotra, essa senhora hoje está internada para desintoxicação e a avó, que criou o rapaz, anda sedada ultimamente, dado o choque pela suspeita de homicídio contra o neto.
Independente se Bruno matou ou não Eliza, o filho do casal já nasce com o carma bem parecido ao do pai. Assustador. Se foi Bruno o autor do crime, essa criança viverá sob o signo inominável do verdadeiro terror. Que valores essa criança carregará? Que emoções lhe foram amputadas? Terá ele alguma escolha de viver sem essa sombra? Sua vida foi, prematuramente, dirigida ao lixo?
Ainda ontem comentava que acredito muito que características físicas similares denotam personalidade e caráter similares também. O assunto é sério, científico e estudado há milênios. Reparem nos olhos do jogador Bruno, por exemplo: pequenos, cercados por sobrancelhas espessas, expressão grave, profunda. Pelo muito pouco que sei (e acredito que sei apenas pela observação, nunca estudei o assunto), esses traços carregam passionalidade, impulsividade, agressividade e incapacidade de lidar com rejeição. Aliás, essa turma normalmente tem problemas de rejeição materna (ou pensa que tem).
A parte meu achismo empírico, esse moço carrega muita história errada (mal usando o termo): desorientado e perdido na vida, viveu orgias e teve outros dois filhos com uma senhorita que se diz "mulher" dele "apesar de tudo". Se foi ele que matou Eliza (que insistem em noticiar seu lado nada santo) eu não sei, nem a polícia ainda sabe. Por ora, a novela já está bem nelson-rodriguiana, imaginem se piorar.
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Beijos