Vida de amores
A maioria das pessoas, e aqui eu me incluo com extrema facilidade, tem o amor como termômetro. Nada tem a mesma importância: se a mãe, o filho, o marido ou qualquer outra pessoa amada padece de alguma dor, o coração da gente já se inquieta. O mesmo vale para aqueles dias em que, por algum motivo, a relação em casa ficou estremecida enquanto a gente sai para trabalhar.
O trabalho não rende tão bem, a hora na academia parece infinita, o ida ao supermercado parece coisa de alienígena. Nem o mundo de gente caminhando ao lado parece fazer muito sentido.
Em contrapartida, como é deliciosa essa rotina toda quando tudo em casa está na santa paz! Eu acredito mesmo que amores, além da evidente função de cuidar do viço da vida, serve para aliviar nossas tensões e somar aquelas alegrias que nos fazer rir sozinhos muitas vezes.
É por isso que amar torna a vida tão mais leve: a gente tem certeza que conta com a ajuda, e sabe da preocupação, da dedicação, do afeto que permeia pra além de qualquer vínculo mundano.
Fazendo um adendo, as amizades entram aqui como um bálsamo: os amigos são, sem dúvida, uma espécie de família que emociona. E isso independe do tempo que se conhece nessa vida: tem gente que acaba de entrar e parece ter existido desde sempre.
Amor, amor, a gente precisa todo dia. E todo dia quer fazer mais. Sim, posso parecer brega, mas é a coisa mais importante dessa vida. E, pra mim, sempre será a solução para esse mundo.
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