Põe no blog!


Tivemos hoje uma longa discussão sobre blog, site, informação e blá-blá-blá. Defendi os blogs com unhas e dentes e achei engraçado porque, até pouquíssimo tempo atrás, a discussão era entre impresso e internet, num claro preconceito contra a vida virtual. Ninguém acreditava em e-commerce, nem em jornalismo em portais (heim, portal?). Pois é.

Há algumas semanas, durante o Digital Age, diversos números e pesquisas sobre redes sociais foram apresentados. Dentre as pesquisas, o que foi dito é que as pessoas estão cada vez mais interessadas em conteúdo pessoal, opinião, envolvimento, participação. Outra pesquisa diz que o funcionário que usa blog, Twitter e família são mais produtivos, mais parceiros, mais transparentes e, sobretudo, mais criativos. O maior sucesso na TV tem sido o reality show e há uma explicação: o mundo frio deixou de encantar, as pessoas querem a vida real.

Claro que há muita bobagem nas mídias sociais, mas o mesmo é verdadeiro no mundo impresso, na TV, no rádio. Mau gosto e banalidades não são prerrogativas virtuais, mas da falta de profundidade de uma parcela do povo. Tem gente rasa em todo lugar. Não tem gente que gosta de funk? Isso é culpa de uma arte chamada música? Não, né? Então!

Ainda mais vivendo nesse mundo volátil onde tudo perde a importãncia num piscar de olhos. E muda, vira outra história. Fundamental estar aberto, no mínimo. Preconceito contra etnias, escolhas sexuais, classe social, forma de expressão, tudo é a mesma coisa: em maior ou menor grau, é falta de vontade de conhecer, se render, aceitar o que nem sempre é do formato no qual nos moldamos.

Eu sou fã da internet. Sempre fui. Me encantei com blog, Twitter porque enxerguei uma onda, a necessidade das pessoas em parar de se reservar tanto (inclusive no mundo empresarial). E isso não tem volta: depois que se sente o gostinho de compartilhar, não se volta ao isolamento.

Beijo, boa noite de sexta-feira (delícia!)

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