Lá fora
Cheguei há pouco de um evento de trabalho. Saí de casa com uma noite deliciosa e voltei com chuva. Mas, era uma chuva tão gostosa, tão necessária, que foi bonito ver a água caindo pela Paulista, aquela coisa poético-brega da luz acendendo as gotinhas... fazendo barulho na noite, meio quieta, meio acordada, bonito...
Gosto quando eu paro pra reparar nessas coisas. Ainda hoje, voltando do almoço, olhei para o céu: todo cheio de floquinhos, sol quentinho e um ventão. Ventou bastante à tarde, já era a frente fria chegando.
Essas distrações me aliviam de ter que ver outras coisas bem chatas, que me deixam indignada e em estado de irritação impotente. Nesse dia tão lindo também me deparei com criança obesa comendo um baita sanduíche de rua com a mãe ao lado e milhares de adolescentes fumando em frente a FMU. Nossa, isso me incomoda!
Por que é que uma mãe dá lixo gostosinho (?) para o filho com excesso de peso comer? É mais fácil mesmo? E depois? Vai chorar pelo menino quando ele se transformar num doente crônico? Imperdoável.
E, se ver adulto fumando já é incompreensível, que dirá esse povo-mirim, brincando nos faróis com a cara-pintada pela facu recém-conquistada. De novo: cadê pai, cadê mãe??? Ninguém educa mais?
Como fica a história da construção diária da saúde, da disciplina, do pensar a longo prazo, da profilaxia? É mais fácil remediar do que cuidar? Não entendo. Meeeeesmo.
Pena que amanhã vai fazer dia frio e cinzento. Tava tão bom o céu azul e o sol me ajudando a devanear... volta, verão, volta!
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